Nas eleições desse ano, PSDB e PT se baterão pela Presidência e a troca de elogios e outras bobagens já começou. Menos comentado é fato de que o Senado brasileiro renovará 2/3 de seus componentes.
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O que é o Senado?
Do artigo 44 a 135 a constituição discorre sobre  a organização os poderes. Do 44 ao 75 fala sobre o poder legislativo. O poder legislativo é o Congresso, e o congresso é composto pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. Assim, o Senado é uma das partes do Congresso.
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O Senado tem diversas funções cruciais para o funcionamento ou não. É o Senado quem processa e julga o Presidente da República, seu vice e seus ministros, por exemplo, mediante autorização da Câmara dos Deputados.
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O mandato de um senador no Brasil é de 8 anos, mas as eleições são realizadas de 4 em quatro anos: o senado nunca é trocado todo de uma vez. Trocasse primeiro um terço, e depois de 4 anos, 2/3.
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Em tese, o Senado é o local onde os representantes de cada estado tem paridade de votos. Cada Estado da União (e o DF) elege 3 senadores, independente da  parcela da população nacional que seu estado represente. Isso seria uma forma de evitar que os estados populosos dominem politicamente o pais.
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No Brasil foi feito de forma a concentrar a força política do Senado nas regiões Nordeste e Norte. O nordeste tem 9 Estados (27 senadores, 1 terço dos senadores), o norte tem 7 estados (21 senadores 1 quarto dos senadores).
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Os Partidos no Senado hoje (12/04/2010):
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Para comparação:

Pensando em termos de “estatégia política”, dividi os gráficos em 3 áreas de interesse: Norte, Nordeste e resto [21, 27 e 33 senadores].
Senadores da região Norte
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Senadores da região Nordeste
Senadores das outras 3 regiões (Centro-oeste, Sul e Sudeste):
Note que os PMDB está no topo das 3 “áreas”.
[Publiquei por engano, ainda estou editando]

É bem possível fazer um yakissoba bom e econômico.

Não sou um bom cozinheiro, mas a culinária de guerrilha é um pré-requisito pra universitários que moram/moraram em repúblicas ou sozinhos. Ou você aprende, ou come arroz queimado e bandejão por meia década de faculdade. No caso dos colegas da Unesp-Bauru, a opção do bandejão era nula (e talvez ainda seja, apesar de muita luta).

Apesar de muita frescurada em cima das receitas, é um prato simplesmente a prova de idiota: é macarrão cozido misturado com legumes e carnes refogadas, com molho shoyo. É possível fazer várias coisas e chamar de Yakissoba. Eu, de minha parte, considero um insulto chamar de Yakissoba  o miojo com Soyo. Há diversos ingredientes em que se pode economizar de acordo com as possibilidades econômicas do momento, mas eu prefiro não economizar no macarrão.

Enfim, o Yakissoba como eu faço:

Ingredientes:

  • Macarrão de yakissoba

(não é aquele miojo disfarçado, ele é reto, normalmente com metade do comprimento dos spaghetti comerciais comuns)

[é possivel economizar: usando miojo ou macarrão comum (nesse caso use um spaguetini ou spagheti fino), mas eu não recomendo. Um pacote de macarrão de Yakissoba custará o dobro do macarrão comum por quantidades similares, mas o pacote rende bastante.]

  • 1 cebola grande ou 2 pequenas fatiadas.

[acho difícil economizar na cebola]

  • óleo suficiente para molhar o fundo da panela.

[Se você não tem isso, você não tem cozinha. A “tradição” pede óleo de gergelim, mas eu sempre fiz com o velho óleo de cozinha (soja, girassol ou canola)]

  • Meio repolho picado em tiras.
  • Duas ou três cenouras fatiadas na diagonal.
  • 1/2 maço de Brócolis
  • 2 pimentões fatiados. Eu costumo corta-los em “quadrados”.

[na versão econômica, ficam só repolho e a cenoura, as vezes só o repolho, que é extremamente barato]

  • 500g a 700g de carne e/ou peito de frango picada em tiras ou pequenos cubos.

[não precisa ser tudo isso, desnecessário dizer que na versão econômica é frango, e nem sempre chega a 500g. Dá pra fazer com proteína texturizada de soja, anteriormente hidratada e temperada com “molho de carne”]

  • Molho Shoyo

[acho melhor comprar as embalagens grande, sai mais barato proporcionalmente]

Modo de preparo:

Cozinhe um punhado de macarrão (faça o polegar e o indicador se encostarem dando a volta no macarrão) em água até ficar mole (não precisa colocar óleo, e NÃO COLOQUE SAL). Escoe e deixe separado.

Numa panela grande, coloque a cebola e o óleo. Frite a cebola até ela quase sumir. Coloque a carne e frite-a nesse óleo, quando ela estiver com a aparência de frita, coloque as verduras e legumes. Eu prefiro colocar as verduras separadamente, colocando primeiro a cenoura, para que ela amoleça bem, depois o repolho e o pimentão, e por último o brocolis, para evitar que ele fique mole demais (dá pra usar daqueles brocolis congelados pré cozidos, que saem até mais barato, dependendo da cidade, nesse caso é melhor deixalos descolar e coloca-los por último, depois do macarrão). Refogue por cerca de 2 a 4 minutos .

Em seguida, junte o macarrão e coloque o Shoyo. Eu costumo fazer isso “a olho”, colocando 5 “segundos” de shoyo, mexendo bem a gororoba, e acrescentando Shoyo até a mistura se mostrar toda em contato com shoyo, com uma coloração levemente mais escura/marrom. Depois é só tampar e desligar o fogo.

Pronto, é Yakissoba pacas.

Escrevi um tanto “de memória”. A cozinha de guerrilha é bastante improvisada, baseada no “bom senso” de segunda instância (o bom senso de primeira é comer comida de alguém que sabe fazer) e adaptada as condições do momento.

Yakissoba é um “fast-food” oriental, preparado na rua em muitos lugares do mundo (onde a polícia deixa, rs). Ele É bem simples. O vendido em carrinhos na Paulista é basicamente repolho e macarrão fristos, com alguma lembrança de frango dentro. A palavra significa, salvo engano, “macarrão frito”.

Boa sorte

Primeiramente, por questão de honestidade intelectual, devo deixar claro que não sou especialista em teorias da comunicação ou nada que o valha como semi-ótica. Sou apenas um leigo meio calejado e “crica”.

O objetivo da retórica é fazer com que a pessoa escolha o lado do interlocutor. Muitas vezes esse lado é omitido. O que nos lava ao ponto 1:

1- Da Neutralidade dos Meios de Comunicação:

É forte a questão da identificação ao tentar causar uma impressão. Se a pessoa se identifica com a fonte da mensagem, está mais propensa a avaliar positivamente (i.e. como verdade) a mensagem transmitida.

Muitas vezes a tendência é considerar neutra a fonte da informação, e considerar a neutralidade como o ideal. Partindo desse ponto de vista, a autoridade da fonte diminui quando fica associada a uma das partes. Quer dizer, se uma fonte é partidária, pré-supõe-se que ela vai “puxar a sardinha” para um lado.

Mas, por outro lado, nenhuma comunicação é neutra.

No caso de indivíduos, todos eles tem uma formação moral a partir interagem com a sociedade e todos eles precisam comer.

No caso das grandes empresas de comunicação, uma vez que não são sustentado por vento, temos a óbvia questão: eles dependem economicamente de DINHEIRO. E dependem de dinheiro constante. Se eles dependem, não são independentes.

Ainda que alguém tenha uma fonte inesgotável de dinheiro que permita publicar com largo alcance sem estar atrelado a manipulação econômica, ainda será sujeito ao medo, a sedução e pura e simplesmente ao erro.

Uma fonte supostamente perfeita de informação é neutra, completa e sem erros.

Quando acreditamos que a fonte da noticia é perfeita, tiramos da equação a  possibilidade dos serem dados incompletos, de terem erros e de haver má fé.

Assim, advogo que as comunicações honestas declaram suas bandeiras ou ao menos suas dependências abertamente e claramente, a fim de que quem está lendo, ouvindo ou assistindo possa tirar suas póprias conclusões levando em consideração o posicionamento.

Então fica a primeira dica: Cuidado com a neutralidade. Ela normalmente quer dizer que há má fé ou que falta informação para uma avaliação.

Um ponto interessante a ser lembrado é que a maioria dos brasileiros se diz neutros. Sem querer colocar nenhuma ofensa, o que isso quer dizer é que a maioria deles se assume omisso. Ok. Existem razões históricas para essa omissão. A primeira delas é que é tudo muito confuso. Mas, por outro lado, não dá pra afirmar que grandes meios de comunicação são omissos. Eles ativamente buscam, produzem e selecionam notícias. Eles SABEM o que estão fazendo.

Sobre o pop

27/03/2010

O mundo das comunicações vive nos dizendo como pensar, sobre o que pensar e, melhor, como pensar sobre algo. Isso é o trabalho deles.

Não levanto a bandeira de “queime o pop”, prefiro a bandeira do “ajude a combater a ignorância”. Ignorância é um mal com cura, o difícil é curar a si mesmo e a todos.

Normalmente a opinião é guiada pelo impacto da impressão causada. A impressão causada utiliza retórica.

O que eu vejo são alguns mecanismos recorrentes de retórica utilizados de forma generalizada e pretendo escrever sobre isso nos próximos posts sob a tag “retórica pop”.

Universo Blog

27/03/2010

Devo dizer que peguei a moda blog em seu começo, por volta de 2001. E tive vários. Muitos deles ainda estão on-line, embora eu não possa dizer ativos. Alguns sairam do ar com seus servidores, como o “desembucha.com”.  Como é interessante ter algum registro das coisas da internet, vou escrever um pouco sobre só pra inaugurar o blog.

No início era bastante desejável algum conhecimento de formatação HTML (não vou cometer a heresia de chamar de programação), scripts  e coisas do gênero. Só pra botar uma diagramação minima dava trampo. Tinha que montar um script pra sair a sua assinatura, a hora e a data do post, até para sair o título com formatação diferente. Para ter espaço para comentários você “assinava” um desses contratos com os capetinhas da internet em outros sites, lidava com bugs pra colocar a coisa pra funcionar, “assinava” contratos com outros capetinhas com serviço melhor. Para ter acesso a certas “facilidades”, era necessário pagar. Era parecido com os jogos on-line de hoje: Podia usar o básico na base da publicidade (uma espécie de “trial version”), mas podia ter “vantagens” (serviços de comentários, página sem propagandas,  designs pré-programados pelos designers do site, etc) mediante pagamento.

Era bem mais fácil ter uma Homepage.

Mas as ferramentas foram melhorando, e cada vez menos conhecimento “técnico” era necessário pra se utilizar. Como quase tudo que evoluiu na internet.

Enxergo isso pelo ponto de vista econômico: cada vez menos cobrança por serviços, cada vez mais ganhos com publicidade.

Serviços cobrados atraiam apenas quem podia e queria pagar. Serviços “gratuitos” sustentados pela publicidade atraiam curiosos de forma geral. Na medida em que a qualidade dos serviços “gratuitos” foi pareando a dos pagos, os blogs ficaram bem populares na internet.

No inicio era uma razoável “comunidade” de pessoas, a maioria nerds, exibicionistas, escritores amadores e desocupados. E hoje é esse grande universo.

Novo Blog

27/03/2010

Bom, este não é meu primeiro blog. Mas resolvi criar um do zero com certa função e objetivo definido.

Nesse blog pretendo escrever sobre o mundo e sobre outros blogs. Para pensamentos inspirados pelas leituras online ou pelo jornalismo pop.